sábado, 4 de março de 2017

Resenha: Até o Último Homem


"Até o Último Homem", ou "Hacksaw Ridge" em inglês, é o mais novo filme estrelado por Andrew Garfield. Até então um novo tipo de longa para o jovem ator, ele impressiona no papel e não deixa nada a desejar.

Vivendo até então em uma família com histórico de violência, por causa de seu pai viciado em bebida, Desmond Doss (Andrew) decide que ajudar os outros sendo médico de guerra será a sua missão de vida. Ambientado no cenário do fim da Segunda Guerra Mundial, Doss se alista voluntariamente para o exército dos Estados Unidos para enfrentar a ameaça japonesa.

Mas, as coisas começam a complicar para o jovem Adventista já que, segundo a sua fé, ele não poderia batalhar no sábado ou utilizar qualquer tipo de arma para matar. E é nesse momento que vemos Garfield brilhar dando o tom dramático que o personagem merece. Mesmo sofrendo muito, ele resiste e consegue mesclar muito bem a força interior baseada na fé que Doss possui, com o momento ruim que o jovem soldado atravessa.

Baseado em fatos reais, o filme transmite esse realismo, também, nas cenas da ação. Os corpos mutilados e dilacerados assustam os que não estão acostumados com esse tipo de cena, mas impressiona pela qualidade do trabalho feito.

Com um dinamismo muito grande, principalmente na correria dos primeiros 25 minutos, talvez seja um ponto negativo a ser considerado, já que não dá espaço suficiente para o espectador respire. 

Mas, a qualidade sonora e imagem, principalmente nas cenas de guerra, dão tom necessário ao filme.

Para quem gosta de filmes ambientados no Período de Grandes Guerras e curte todo esse cenário, ele é mais do que recomendado. Mas mesmo que você não se encaixe nesse perfil, o filme ainda tem grandes chances de agradar, principalmente pela mensagem de fé e força que ele passa.

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